A Revista Cláudia de maio/2011 trouxe uma matéria sobre a Dieta Volumétrica.
Tudo aquilo que sempre quisemos, agora é possível. A dieta defende o prato cheio, podendo comer melhor e mais saudável.
Para isso, existem alguns truques para manter o prato cheio e não exagerar na quantidade de calorias, inserindo alimentos com maior quantidade de líquido, como grãos, vegetais e frutas. Naturalmente, esses alimentos possuem menos calorias e saciam melhor a fome.
O organismo possui sistemas de saciedade que indicam quando você comeu o suficiente e está na hora de parar - e os alimentos volumosos atingem a maioria deles. Esses sistemas são encontrados em várias partes do corpo: olhos, cérebro, boca, estômago e intestino. Mas o que está em jogo aqui são as emoções. A saciedade começa no olhar. Ao ver um prato pequeno, a pessoa pensa: Isso não vai dar conta da minha fome. Por outro lado, diante de uma porção grande, ela tem certeza de que vai ficar satisfeita ao fim da refeição, explica a psicóloga Andreia Calçada do Rio de Janeiro. Para que isso aconteça, no entanto, o conteúdo do prato deve ser prazeroso. Ninguém saliva com uma salada de alface. É preciso realizar trocas parecidas, como um bife à milanesa por um grelhado com uma colher de sopa de molho. Caso contrário, você não vai conseguir enganar os olhos, o cérebro e muito menos o estômago, completa a psicoterapeuta Rejane Sbrissa, de São Paulo. Se pensar bem, qualquer coisa vai satisfazer a sua fome física. Ao estabelecer associação entre alimento e emoção,porém, você se arrisca a extrapolar no prato sempre que estiver triste, ansiosa ou nervosa, pois acredita que assim vai ser mais feliz, acrescenta Rejane. Mais um benefício a favor da saciedade: uma vez que o prato estará mais cheio, você precisará mastigar mais vezes, levando o hipotálamo (importante liberador de hormônios) a enviar uma mensagem ao cérebro sinalizando que já está satisfeita.
Não se esqueça de se atentar aos alimentos que contém grandes quantidades calóricas. Isso não significa que precise deixar de comer o alimento, mas saber comer em pequenas porções, moderadamente.
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